sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Eu não sei quando e como começamos a ter uma visão hollywoodiana da aventura que é a vida com Jesus. Para quem não sabe, Hollywood influenciou e tem influenciado o estilo de vida e a cosmovisão de milhões e bilhões de pessoas ao redor do mundo. Em geral, os filmes de ação (ou mesmo as comédias românticas) mostram que na aventura previsível da vida humana, o ator principal é sempre forte, alegre, vitorioso e rapidamente consegue ajuda quando mais precisa dela. Não existem decepções, frustrações, angústias, medos, ansiedades e nem momentos de crise existencial. Aliás quando tais sentimentos brotam no coração desse indivíduo caricaturizado, logo, em questão de rápidos minutos, como em um passe de mágica, surge brilhantemente um escape e um auxílio. Nesses filmes, aos olhos de todos os expectadores, o protagonista sempre termina bem.

Muitos cristãos, consciente ou inconscientemente, assimilaram essa caricatura hollywoodiana da pessoa e da vida humana. Acham que a vida com Jesus é simplesmente perfeita, matematicamente previsível, brilhantemente mágica e impressionantemente destituída de crises existenciais. Supõem que o cristão jamais enfrentará decepção, angústia, medo, frustração ou ansiedade. Pensam que as respostas de Deus para os seus desejos virão rapidamente, exatamente como querem, como acontece com o pedido que o personagem de uma história em quadrinhos faz ao Gênio da lâmpada mágica. Imaginam que todo cristão necessariamente terminará os seus dias ao lado de milhares de outras pessoas que, de repente, o aplaudirão pela grande performance e desprendimento. Um herói aos olhos do mundo...

Confesso que eu também acho a visão hollywoodiana da vida maravilhosa, atraente e desejável. Somente uma pedra não desejaria viver a vida roteirizadamente perfeita e esteticamente bela do cinema. Eu também gostaria que o cinema e as comédias românticas apresentassem o retrato real da nossa vida na terra! Seria tão maravilhoso caminhar em um mundo perfeito onde houvesse flores sem espinhos, amor sem decepções, beleza sem feiúra, alegria sem tristezas, pessoas sem vaidades, palavras sem mentiras, coragem sem medos, buscas sem ansiedades, discursos sem demagogias, verdade sem sombras, respostas sem demoras e desejos sem nãos.

Mas a vida no mundo e a caminhada com Cristo são tão diferentes. Mesmo estando em Cristo, não podemos negar a realidade do mundo e nem viver no escapismo, fingindo que as coisas à nossa volta não são reais. Não podemos fingir que está tudo bem quando não está nada bem e nem dizer que as rosas não têm espinhos. Depois da gloriosa experiência da transfiguração, Jesus se encontrou com uma multidão crítica, um pai desesperado e um menino endemoninhado. A reação de Jesus foi de dor e sofrimento pela realidade do mundo: “Ó geração incrédula, até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei?” (Marcos 9.19 - RA). Jesus não negou as dores e os sofrimentos do mundo. Ele as sentiu e as expressou.

Nós também não podemos fingir que as palavras duras não machucam, os espinhos não doem, as demoras não trazem ansiedade, as traições não deixam feridas, as ausências não deixam saudades e o silêncio constante não traz inquietação. Vivemos na experiência do paradoxo e na tensão das contradições da experiência humana. Temos tristezas, mas estamos sempre alegres; temos desânimo, mas vivemos encorajados; recebemos os nãos, mas como que ouvindo os sims; somos responsáveis, mas sabendo que Deus é Soberano; sentimo-nos fracos, mas reconhecemo-nos fortes; andamos por fé, mas vivemos na esperança; choramos, na expectativa de que um dia Deus nos enxugará toda lágrima; perdemos a vida nessa terra, almejando recebê-la nos Céus.

Deixo com vocês as palavras que um cristão escreveu no século II. “Os cristãos não se distinguem dos demais homens, nem pela terra, nem pela língua, nem pelos costumes. Nem, em parte alguma, habitam cidades peculiares, nem usam alguma língua distinta, nem vivem uma vida de natureza singular. Nem uma doutrina desta natureza deve a sua descoberta à invenção ou conjectura de homens de espírito irrequieto, nem defendem, como alguns, uma doutrina humana. Habitando cidades Gregas e Bárbaras, conforme coube em sorte a cada um, e seguindo os usos e costumes das regiões, no vestuário, no regime alimentar e no resto da vida, revelam unanimemente uma maravilhosa e paradoxal constituição no seu regime de vida político-social. Habitam pátrias próprias, mas como peregrinos. Participam de tudo, como cidadãos, e tudo sofrem como estrangeiros. Toda a terra estrangeira é para eles uma pátria e toda a pátria uma terra estrangeira. Casam como todos e geram filhos, mas não abandonam à violência os recém-nascidos. Servem-se da mesma mesa, mas não do mesmo leito. Encontram-se na carne, mas não vivem segundo a carne. Moram na terra e são regidos pelo céu. Obedecem às leis estabelecidas e superam as leis com as próprias vidas. Amam todos e por todos são perseguidos. Não são reconhecidos, mas são condenados à morte; são condenados à morte e ganham a vida. São pobres, mas enriquecem muita gente; de tudo carecem, mas em tudo abundam. São desonrados, e nas desonras são glorificados; injuriados, são também justificados. Insultados, bendizem; ultrajados, prestam as devidas honras. Fazendo o bem, são punidos como maus; fustigados, alegram-se, como se recebessem a vida. São hostilizados pelos Judeus como estrangeiros; são perseguidos pelos Gregos, e os que os odeiam não sabem dizer a causa do ódio. Numa palavra, o que a alma é no corpo, isso são os cristãos no mundo. A alma está em todos os membros do corpo e os cristãos em todas as cidades do mundo. A alma habita no corpo, não é, contudo, do corpo; também os cristãos, se habitam no mundo, não são do mundo.” (Carta a Diogneto).

Que o Senhor nos leve a viver a genuína vida cristã!

sábado, 15 de maio de 2010

Ética da reciprocidade

A ética da reciprocidade é um princípio moral geral, que se encontra em praticamente todas as religiões e culturas, frequentemente como regra fundamental. Este facto sugere que pode estar relacionada com aspectos inatos da natureza humana. Enquanto que a lei de Talião é voltada à retribuição ativa do "olho por olho, dente por dente" a reciprocidade, também chamada de regra de ouro enfatiza uma atitude passiva de não praticar o mal, conforme exemplificado no pacifismo de Jesus e na não-violência (ahimsa) de Gandhi. A seguir, exemplos de referência à regra áurea nas religiões mais antigas: No Zoroastrismo Aquela natureza só é boa quando não faz ao outro aquilo que não é bom para ela própria - Dadistan-i-Dinik 94:5 No Judaísmo O que é odioso para ti, não o faças ao próximo No Confucionismo Não façais aos outros aquilo que não quereis que vos façam - Confúcio No Budismo Não atormentes o próximo com o que te aflige - Udana-Varga 5:18 No Hinduísmo Esta é a suma do dever: não faças aos outros aquilo que se a ti for feito, te causará dor -Mahabharata (5:15:17) No Cristianismo Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós a eles - Jesus no Sermão da Montanha(Mt. 7, 12) Mateus 7: 01-06, 12

domingo, 2 de maio de 2010

O Maranhão entra oficialmente, na Era Digital !! que bom né?


Fico cada dia mais impressionado com a tecnologia,ela está avançando demais e a novidade agora é a Tv digital.Quem nunca passou por maus momentos com suas televisores analógicos,onde os canais não pegavam direito e a imagem era muito ruim,um ruido extranho,quem nunca,por varias vezes teve que subir no telhado da sua casa para ficar mexendo na antena para assistir qualquer programa na sua casa?.É gente isso está acabando,Depois de um longo processo de estudos e investimentos, além de um período experimental, a TV Mirante de São Luís dará início, oficialmente, nesta segunda-feira, 3 de maio, à transmissão do seu sinal digital. Com torre, antena, transmissor e outros novos equipamentos já instalados e em funcionamento experimental desde o início de dezembro de 2009, a emissora maranhense afiliada à Rede Globo entra na nova Era da televisão brasileira, com previsões otimistas de, em pouco tempo, estar completamente inserida no mundo da TV Digital.

É hora de expressar....

Hoje dia 3 de maio eu decidir abrir este blog.Tenho um objetivo de escrever meu dia a dia,aquilo que eu tenho lido,tenho aprendido,e compartilhar com todos os leitores aquilo que tenho sentido.Aqui é um espaço bem maior que o orkut e twitter,lá as vezes não consigo expressar tudo aquilo que quero expressar,abraçãooo meu amados.